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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Morte e Renascimento no mesmo dia. Isso é Corinthians.

Em um período de 24 horas o Timão perdeu um de seus maiores ídolos e conquistou seu quinto título nacional.



4 de Dezembro de 2011.
Este dia ficará marcado na história do Corinthians.
Nunca, na história do futebol mundial, houve dia tão simbólico.
Nenhum time do mundo teve, no mesmo dia, a morte de um ídolo e a conquista de um campeonato nacional.
Sócrates foi homenageado de diversas maneiras por todo o mundo.
Com minutos de silêncio, reprodução do seu gesto característico, braço direito erguido com o punho fechado, e a maior delas, o título.
O curioso sobre Sócrates é que ele não era um "exemplo" de vida nos dias de hoje.
Não levava, aliás, nunca levou uma vida regrada.
Sócrates não era político, líder religioso, não tinha programa de tv, não tinha comportamento de bom moço...
Era apenas um ex-jogador de futebol.
A diferença está em como ele encarava o futebol.
O esporte mais popular do mundo não era o fim, era um meio.
Ele não era uma máquina da indústria futebolística.
Não permitia ser usado.
Sócrates que usava o futebol para fins maiores.

Quanto ao título, nada mais justo.
O time do Parque São Jorge foi quem mais liderou em todas as rodadas, 28 das 38.
Os jogadores foram envoltos pelos coros de incentivos da Fiel e fizeram o seu papel.
Se aplicaram exaustivamente aos objetivos traçados por Tite.
Este, que, tão pressionado no começo do ano, finaliza o mesmo coroado como um dos, senão o maior, responsáveis pelo sucesso alvinegro.
O time, mesmo com várias falhas, ganhou por méritos próprios e justos.
Sem espaço para desconfianças ou acusações.

Para resumir, o ano de 2011 já parecia estar findado para o Corinthians desde o dia 2 de fevereiro, quando foi eliminado da Libertadores.
Mas o dia 4 dezembro provou o contrário.
E, como no futebol, a última impressão é a que fica...

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