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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Neymar. Sim, ele é tudo isso.


Pernas finas, cabelo raspado, camisa consideravelmente desproporcional à sua estatura, chuteiras pretas. Sim, por incrível que pareça esta descrição já foi a de Neymar. Mas já faz algum tempo, dois anos aproximadamente.

De lá pra cá, este tal de Neymar, foi elevado ao patamar dos grandes, dos ídolos, dos gênios. Merecidamente? Esta é outra questão.



Hoje com cabelo moicano, notoriamente mais forte, camisa justa e chuteiras personalizadas, Neymar desponta como a bandeira do futebol brasileiro.
Sua imagem é cada vez mais valiosa e menos privada. Sua vida será assim para sempre.
Com o destino traçado, o desafio agora é se firmar, se consolidar. Escrever seu nome com a caneta que Pelé, Maradona, Cruyff, Ronaldo e alguns mais usaram.

Neymar tem uma peculiaridade.
Seu futebol, quase que involuntariamente, em todos os aspectos, sobe.
Ele insiste em cair.
Não sou daqueles que proferem heresias, como, por exemplo;
"Pena que Messi é argentino e Neymar é brasileiro."
Confesso que tal pensamento me ocorre quando o vejo simulando uma falta ou se atirar ao gramado como se fosse uma convidativa piscina.
Mas rapidamente o danado trata de inventar alguma coisa que em uma fração de segundo transforma toda a minha raiva em admiração.

Sou corinthiano (e barcelonista). Ele é santista. Mas ambos, brasileiros.
Por isso torço por Neymar. Desejo que se torne o maior. O melhor.
E sabemos que ele tem tudo para isso.
O que se deve discutir é a maneira que ele conseguirá tal feito.
Se quiser, consegue ficar em pé e resistir as faltas durante toda a partida.
Evidente que existem as criminosas, e tais devem ser punidas pelo juiz.
E aí que adiciono outro elemento punidor. O PRÓPRIO NEYMAR!

Quando o camisa 11 decidir que, durante TODA a partida, em TODO lance, vai humilhar seu marcador, não haverá homem bom o suficiente para o freiar.
O gol de bico que fez ontem evidenciou isto.
É o tipo de jogador que transforma lances feios, sem classe, em uma jogada belíssima.
A cada simulação de falta que o vejo praticar, meu sentimento maior é de desperdício.
Como se ele mesmo estivesse se rebaixando ao nível dos mortais.

Neymar é tudo isso.
Mas nada disso de se jogar, ok?

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